Meu cantinho: Hoje

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Hoje

Quando pensei em "criar" este blog, em momento algum pensei em escrever... Curioso isso... Mas é verdade! Meu objetivo era tão somente arquivar coisas que me são preciosas... Como já citei na apresentação deste, queria guardar frases, pensamentos, relíquias minhas... Aquelas coisas que ao longo da vida vão passando por nós e não as queremos perder por aí... Porém HOJE apeteceu-me escrever. APETECEU-ME????? Estou mesmo aportuguesada! A palavra saiu assim, naturalmente. às vezes meu pensamento está todo em Português de Portugal! Pois bem. Continuando: HOJE deu-me vontades de escrever.
E agora? escrever o quê?
A escrita é muito traiçoeira. A palavra é muito poderosa...
Não sei se quero correr este risco.
Decidi. Outro dia escrevo. Hoje não. Hoje mais não. Mas fica prometido. (Prometido para quem mesmo?) Outro dia eu escrevo...

Irlanda.

Um comentário:

Cicero Ricardo10 de julho de 2011 às 06:19
Prometido a mim, pois estou aguardando seus escritos!!!
beijos.
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Oração pela Felicidade

"A divina ordem tome conta da minha vida hoje e todos os dias. Hoje, todas as coisas funcionam para o meu bem. Este é um novo maravilhoso dia para mim. Nunca haverá outro dia como este. Sou guiada de forma divina e tudo o que eu fizer vai prosperar. O amor divino me cerca, me envolve e me absorve e eu caminho em paz. Sempre que minha atenção se desviar do que é bom e construtivo, imediatamente eu a trarei de volta para a contemplação do que é admirável e de boa fama. Sou um ímã mental e espiritual, atraindo todas as coisas que me abençoam e me fazem prosperar. Hoje, vou alcançar um sucesso maravilhoso em todas as minhas tarefas. Vou realmente ser muito feliz durante o dia inteiro.

Soneto de Fidelidade

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinícius de Moraes

PROCURO ALGUÉM

Poesia do meu irmão "Cicinho" que gostei bastante e postarei aqui também.

Procuro Alguém

Procuro alguém que acredito existir
Esse alguém, não precisa ser perfeito
Só precisa os seus conceitos, com os meus coincidir

Alguém que saiba distinguir "amor" de "paixão"
E que o destino em nossas mãos,
Seja linhas por nós traçadas.

Alguém que queira amar e ser amada
E seguindo a mesma estrada,
possamos nos completar.

Alguém que ame a natureza
E consiga ver beleza em tudo que nela há.

Quando isto acontecer, eu juro, vocês vão ver
A nossa história acontecer
E o mundo aclamar!

( Autoria: Cícero Ricardo)

Coisas que vou me lembrando...

Ontem à noite, lembrei-me de uma conversa que tive com minha sobrinha Gisele, há algunss anos atrás...

Íamos as duas pela estrada. Ela quase adolescente. E eu quase adolescente também. Uma ainda ia ser, a outra já tinha sido...

Pois bem, o teor da conversa, era sobre o futuro.

Onde nós duas concordávamos, que há pessoas que deixam claro, que o seu futuro não será comum ou previsível como o de outras pessoas. Há pessoas que mostram um "quê" de donas do próprio destino.

Por vezes eu me encaixo entre estas pessoas.

Na ocasião em que conversava isto com minha sobrinha, não me referia a mim própria. Nem questionava o meu futuro, na altura.

Mas ontem à noite, relembrando esta conversa. Lembro-me de que Gisele achava que comigo seria assim.

Eu nunca pensei nisso, até ontem à noite.

Tenho de concordar com Gisele.

Eu poderia estar quieta no Brasil. Continuar no meu trabalho seguro, com minha vida independente. Em meio a todos meus familiares, sem saber o sentido exato da palavra SAUDADE.

Mas também viver na comodidade da insatisfação com "não sei o quê".

Poderia também não ter arriscado viver o amor mais pleno e absoluto. Dividir e compartilhara vida, o presente e o futuro.

Ainda bem que arrisquei!

Ainda bem que sei o que é SAUDADE. E acima de tudo: Ainda bem que sei o que é AMOR.

Bem... O sentido inicial deste texto não era bem esse.

Mas a coisa foi caminhando... E agora já não sei qual era a intenção primeira ao escrever COISAS QUE VOU LEMBRANDO.

Provavelmente continuarei a lembrar de fragmentos... Posta-los-ei cá!

Gilvanete Silva para Irlanda 22/07/2009

Irlanda, se já te mandei isso me perdoe, mas eu acho que é teu.

Beijo.

"A menina dos olhos castanhos; dos cabelos compridos; da voz irritante; do sorriso sincero; dos sonhos impossíveis; da esperança interminável; da insegurança constante; dos amigos perfeitos; do coração enorme; que se apaixona fácil; se esquece dos erros; se envergonha de tudo; se sente sozinha; e que nunca desiste. A menina que precisa ser protegida; que chora por tudo; que morre de medo; que ama a vida; que se arrepende das falhas; que aproveita cada segundo; que é romântica; que fica feliz com um abraço; que sonha demaaaais; que pensa demaaais;que escolhe demaais; que complica demaais e que deseja apenas ser FELIZ...♥..."

(mayara)

De Aleksa para Irlanda: 15/04/2010

Há muito tempo atrás no início do século XX, disseram ao poeta Zé da Luz que para falar de amor era preciso se expressar em português corretíssimo. Então ele escreveu:

Ai Se Sesse (Zé da Luz)

Se um dia nós se gosta-se
Se um dia nós se quere-se
Se nós dois se emparea-se
Se jutim nós dois vive-se
Se jutim nós dois mora-se
Se jutim nós dois drumi-se
Se jutim nós dois morre-se
Se pro céu nós assubi-se

Mas porém se acontece-se de São Pedro não abri-se
A porta do céu e fosse te dizer qualquer tolice

E se eu me arrimina-se
E tu com eu insinti-se
Prá que eu me arresouve-se
E a minha faca puxa-se
E o bucho do céu fura-se

Távez que nós dois fica-se
Távez que nós dois cai-se
E o céu furado arria-se
E as virgem todas fugir-se

Meu cantinho

Meu Cantinho

Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos. (Exupéry)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

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