Meu Cantinho

Eu precisava urgentemente de um lugar onde eu pudesse "guardar" frases que leio ou escuto por aí, e não as quero esquecer... Poesias, textos, pensamentos... As mais variadas coisas que encontro tanto no mundo virtual, quanto real. Quero guardá-las aqui. Não é apenas um "blog". É um reduto onde há muito carinho. Se você gostou, faça-me companhia. Amigos e simpatizantes são bem vindos.

Apenas se vê bem com o coração, pois nas horas graves os olhos ficam cegos. (Exupéry)

domingo, 8 de dezembro de 2013

Estive ausente, mas já estou voltando, com algumas histórias para partilhar com vocês. Até breve! Obrigada pela companhia!!!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sou Feliz!

Visitando diariamente o facebook, cheguei a uma excelente conclusão ao meu respeito: "Eu sou uma pessoa feliz!" (risos).
Não tenho qualquer indireta para enviar a quem quer que seja. Daquelas "indiretas-diretas" que algumas pessoas insistem em postar, do gênero: "...àqueles que têm inveja do meu sucesso..." , "Se eu pudesse andar armada, meus alvos certos seriam...", ou ainda a mais nova moda: "...recalcadas..." e blá blá blá!!!!!! 
Ainda que eu procure, não tenho ninguém para enviar indiretas, por qualquer motivo que seja!!! kkkkkk
Ninguém me odeia!!! Ninguém tem inveja de mim! Que maravilhaa!! 
Não tenho tempo para essas bobagens não! Ohhh meu Deus, SOU FELIZZZ!! Obrigada!!!


sábado, 26 de janeiro de 2013

Desapegos...


Interessante como as coisas acontecem comigo, quase como se fosse "coincidência"... Como eu não acredito sobremaneira nas coincidências, farto-me de admirar como até as coisas mais corriqueiras têm uma razão de ser.
Ontem eu estava pensando nos meus "desapegos" materiais.
Chegar a este ponto de desprendimento não foi nada fácil. Foi algo que aprendi a duras penas, no percurso de minha vida até o presente momento.
Ontem eu pensava nessas coisas. Em minha vida, como tive de deixar para trás as coisas materiais simples, mas que eu tinha apego especial. As coisas que tinham valor estimativo... Tive de deixá-las. Deixar minha casa que já tinha o "meu jeito", deixar "trecos" que guardei comigo por tanto tempo. E Deixei. Deixei tudo. Decidi começar do zero em outro país.
...E também lá (nesse outro país), apeguei-me a alguma coisas. Nada que tivesse valor material, mas eram "minhas coisas". Minha casa... Minha sala decorada com nosso jeitinho... Tudo enfim... Livros, roupas, bibelôs... Mais tralhas. Tralhas que já representavam objetos de "apego". Tive de deixar tudo novamente.
Deixei mais uma vez minha casinha com nosso jeito. Vendemos tudo. Tudoooo. Até as cortinas se foram. Restou-nos a esperança e vontade de recomeçar. Mudar carece de muita coragem.
Cá estou, em outro país (mais um) que nem em sonho pensava em vir morar, muito menos pensava em gostar tanto.  
...E daqui, de onde estou, olho para trás e vejo que tudo aquilo que eu tinha "apego", nada disso representa mais nada. Não me faz falta. Não faz diferença no meu hoje. Todas as coisas que realmente fazem diferença em minha vida, continuam comigo: Meus amores, que são minha família, meus amigos, as pessoas com as quais convivi... Todas elas vieram comigo ou estão comigo de alguma maneira. Todas se fazem presentes. E é isso que realmente importa em nossa vida. 
Ainda me lembro de meu vaso amarelo que eu tanto gostava. Mas ele não me faz falta.
Ainda me lembro de minha escultura de africana, com um pote na cabeça. Mas ela não me faz falta.
Ainda me lembro do meu livro O Poder do Subconsciente. Mas ele não me faz falta. Posso comprar outro.
...
Depois dessa reflexão assim como vocês estão lendo, fui abrir meus emails, e eis que encontrei lá um email enviado por uma amiga, que diz com outras palavras (ou talvez até as mesmas), tudo isso que acabei de relatar. Meus apegos e desapegos.

Falo do texto da Martha Medeiros. Ei-lo:

Vende-se Tudo (Martha Medeiros)

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo oque ela tinha em casa, pois a família voltaria a m...
orar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentad os que alguém aparecesse.
Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi.
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto.

Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar.

Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida... Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile.
Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde. Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza.
... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir.
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sábado, 5 de janeiro de 2013

 
 
Gostei muito desse texto. Vou postá-lo, embora hoje ele "não esteja falando para mim", pois não estou triste. Há semanas atrás postei-o no facebook, hoje resolvi trazê-lo para cá. A quem possa interessar, ei-lo:
 
A TRISTEZA PERMITIDA (por Martha Medeiros)

"Se eu disser pra você que hoje acordei triste, que foi difícil sair da cama, mesmo sabendo que o sol estava se exibindo lá fora e o céu convidava para a farra de viver, mesmo sabendo que havia muitas providências a tomar, acordei triste e tive preguiça de cumprir os rituais que faço sem nem prestar atenção no que estou sentindo, como tomar banho, coloc...ar uma roupa, ir pro computador, sair pra compras e reuniões – se eu disser que foi assim, o que você me diz? Se eu lhe disser que hoje não foi um dia como os outros, que não encontrei energia nem pra sentir culpa pela minha letargia, que hoje levantei devagar e tarde e que não tive vontade de nada, você vai reagir como?

Você vai dizer “te anima” e me recomendar um antidepressivo, ou vai dizer que tem gente vivendo coisas muito mais graves do que eu (mesmo desconhecendo a razão da minha tristeza), vai dizer pra eu colocar uma roupa leve, ouvir uma música revigorante e voltar a ser aquela que sempre fui, velha de guerra.

Você vai fazer isso porque gosta de mim, mas também porque é mais um que não tolera a tristeza: nem a minha, nem a sua, nem a de ninguém. Tristeza é considerada uma anomalia do humor, uma doença contagiosa, que é melhor eliminar desde o primeiro sintoma. Não sorriu hoje? Medicamento. Sentiu uma vontade de chorar à toa? Gravíssimo, telefone já para o seu psiquiatra.

A verdade é que eu não acordei triste hoje, nem mesmo com uma suave melancolia, está tudo normal. Mas quando fico triste, também está tudo normal. Porque ficar triste é comum, é um sentimento tão legítimo quanto a alegria, é um registro de nossa sensibilidade, que ora gargalha em grupo, ora busca o silêncio e a solidão. Estar triste não é estar deprimido.

Depressão é coisa muito séria, contínua e complexa. Estar triste é estar atento a si próprio, é estar desapontado com alguém, com vários ou consigo mesmo, é estar um pouco cansado de certas repetições, é descobrir-se frágil num dia qualquer, sem uma razão aparente – as razões têm essa mania de serem discretas.

“Eu não sei o que meu corpo abriga/ nestas noites quentes de verão/ e não me importa que mil raios partam/ qualquer sentido vago da razão/ eu ando tão down...” Lembra da música? Cazuza ainda dizia, lá no meio dos versos, que pega mal sofrer. Pois é, pega mal. Melhor sair pra balada, melhor forçar um sorriso, melhor dizer que está tudo bem, melhor desamarrar a cara. “Não quero te ver triste assim”, sussurrava Roberto Carlos em meio a outra música. Todos cantam a tristeza, mas poucos a enfrentam de fato. Os esforços não são para compreendê-la, e sim para disfarçá-la, sufocá-la, ela que, humilde, só quer usufruir do seu direito de existir, de assegurar seu espaço nesta sociedade que exalta apenas o oba-oba e a verborragia, e que desconfia de quem está calado demais. Claro que é melhor ser alegre que ser triste (agora é Vinícius), mas melhor mesmo é ninguém privar você de sentir o que for. Em tempo: na maioria das vezes, é a gente mesmo que não se permite estar alguns degraus abaixo da euforia.

Tem dias que não estamos pra samba, pra rock, pra hip-hop, e nem pra isso devemos buscar pílulas mágicas para camuflar nossa introspecção, nem aceitar convites para festas em que nada temos para brindar. Que nos deixem quietos, que quietude é armazenamento de força e sabedoria, daqui a pouco a gente volta, a gente sempre volta, anunciando o fim de mais uma dor – até que venha a próxima, normais que somos."

(Martha Medeiros)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Impotência...


Total sentimento de impotência diante daquilo que não posso mudar. Mas é que NÃO posso mudar  mesmoo!! Tenho de assistir de camarote aquilo que considero de mais errado, aquilo que contraria todo meu conceito de "saúde física e mental"!!! Já  entendi há muito tempo que minha missão nesta vida não é mesmo nada fácil... Há umas rosas pelo caminho, que é para me "tapear", mas a trilha é bem espinhosa... Só me resta pedir PACIÊNCIA  Senhor!! Paciência e sabedoria!!! (Um desabafo)rsrs


Então é assim... A gente planeja escrever um monte de coisas, mas aí deixa passar e depois essas mesmas coisas já não têm o mesmo significado, deixam de valer a pena escrever sobre elas... Passam-se os dias, e cada vez fica mais difícil "recomeçar". Estou tentando voltar ao blog. Dar-lhe a assistência merecida.
Não tenho nada de especial a dizer.
Mais um ano que se foi, mais um que recomeça.
Este foi o primeiro ano que não fiz planos de "mudança de postura" nisso ou naquilo. Entrei em 2013 como quem passa de um fim de semana para outro. As metas que quero alcançar vêm sendo planejadas há muito. E não são lá coisas do outro mundo.
Uma delas é "domar" (domar mesmo, não é dominar) a língua francesa. Disso, quase que depende minha vida. Não é fácil?
Tudo só pode começar depois de minha ida ao Brasil ,(nesse caso, de minha VOLTA do Brasil),  que se Deus permitir será em breve. Depois disso, com baterias recarregadas, terei calma para os planos, projetos, metas e "juras" que geralmente fazemos quando um ano novo começa, e que "invariavelmente" nunca serão cumpridas...
Assim sendo, vou logo começar a planejar 2013:
*Perder cinco kilos;
*Ler muito;
*Fazer uma nova amiga;
*Receber uma visita do Brasil.
Pronto. Por hoje é só. Minha lista é pequena e fácil de realizar...

Não era bem isso que eu queria dizer. Tem tanta coisa a ser dita. Coisas que jamais devemos escrever num blog, mas que se o fizéssemos, nos faria um bem enorme... mas e depois??? Melhor deixar quieto.****